Ultraje A Rigor promove coletânea de alto nível em Vivo Rio lotado
Foto: Bruno Eduardo
Por Bruno Eduardo
Esqueça toda aquela baboseira de twitter. O roqueiro Roger à frente de seu Ultraje é um senhor ainda capaz de proporcionar catarse coletiva em qualquer canto do país. No Rio, não foi diferente. Aproveitando-se de um repertório incontestável, o grupo enfileirou sucessos e fez a alegria de um público geração Ploc. Ao som de "Independente Futebol Clube", o Ultraje A Rigor iniciou o seu show de coletânea anos oitenta com hinos do quilate de "Sexo", "Pelado", "Nós Vamos Invadir Sua Praia", "Ciúme" e "Filha da Puta". Embora seja um show de repertório previsível, há algumas sacadas legais: "Marylou", por exemplo, virou um reggae, e "Maximillian Sheldon" uma trilha de virtuose desacerbada.
Os óculos denunciam a idade, mas o riff de "Inútil" continua fresco como nunca nas mãos de Roger. Por falar nisso, é sempre bom lembrar: O Ultraje A Rigor não é apenas uma banda de repertório, eles são bons músicos individuais! O baterista Bacalhau (ex-Little Quail e Rumbora) e o guitarrista Marcos Kleine (dois monstros!) - se destacam nesse (bom) time.
Foto: Bruno Eduardo
Resumindo a noite de cantoria quase interminável: É um show imperdível! Não porque é um greatest hits, mas porque os sucessos continuam a fazer sentido trinta anos depois.
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