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Arch Enemy promove noite pesada no Circo Voador

Foto: Lisa Schum

Por Rom Jom

A noite de sexta no Circo Voador ainda estava por começar, assim como a chuva, e os amantes do Death Metal melódio começavam a chegar devidamente uniformizados com suas camisas pretas para assistir a nova turnê, War Eternal, do Arch Enemy, e também, a nova vocalista Alissa White-Gluz.

A abertura do show ficou com a meninas da banda Melyra. A banda faz um metal muito bom, com solos e riffs criativos - destaque para a guitarrista Fernanda Schenker e a simpática vocalista Mariana Figueiredo, que possui uma voz melódica (e linda!). Apesar do nervosismo, as meninas souberam dar conta do público - que ainda era pequeno. Com um set de apenas 30 minutos, a Melyra tocou músicas próprias, como “Silence” do seu EP Catch Me If You Can, e contaram ainda com uma excelente versão para "N.I.B.", do Sabbath.  

Terminada a banda de abertura, o Circo Voador já estava cheio. A demora para o início do Arch Enemy só aumentou a ansiedade dos fãs, que pareciam inquietos e apreensivos. Pouco mais de uma hora depois do show da Melyra, a introdução “Tempore Nihil Sanat (Prelude in F minor)”, deu enfim início ao show. Em seguida, a banda entra no palco já com com a esmagadora “Enemy Within”. Batendo cabeça e interagindo muito, Alissa já mostrava sua incível energia logo na primeira música (energia que duraria até o final do show). Com o público já enlouquecido, vieram em sequência “War Eternal”, do último álbum, cantada inteira pelo público, “Stolen Life” e “Ravenous”. Um break rápido para que a vocalista fale com os fãs. Chega a ser engraçado pensar que aquela menina com voz doce e toda simpática - além de muito bela - é a mesma que emite gritos violentos e vocais guturais. Ela faz o público pedir mais música nova, e lá vem “No more Regrets”.
  
A interação entre banda e público é incrível; cada solo e riff impactante eram tocados na frente do palco de uma forma “exclusiva” para os fãs. Michael Ammot - e sua Flying V - emocionava com sua virtuosidade e excelentes melodias, e o recém guitarrista Jeff Loomis não fica para trás; suas técnicas na guitarra são indescritíveis. Sharlee D Angelo e Daniel Erlandsson por sua vez fazem uma ótima cozinha para as guitarras, e não só isso, um peso absurdo de som.

Ainda sobre o repertório, tivemos “My Apocalypse”, Burning Angel” e “As the Pages Burn”. Para finalizar a primeira parte a banda tocou “No Gods, No Masters” e finalizou com “We will Rise”. O grupo saiu do palco, para que logo em seguida Jeff e Michael Ammont iniciassem um dueto virtuoso, que anteciparia “Snow Bound”. ‘Nemesis” vem em seguida e “Field os Desolation” fecha a noite em grande estilo.

A satisfação no final final do show estava estampada nos rostos de todos - a banda pelo grande show e os fãs por terem testemunhado uma apresentação ímpar. A essa hora ninguém mais lembrava que iria voltar para casa embaixo de chuva, até porque, os ouvidos zumbindo não nos permitia escutá-la. E de verdade? Só a chuva mesmo para refrescar uma noite tão quente - em todos os sentidos - como essa. 

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