Rock in Rio 2015: Ministry e o caos sonoro que infestou a Cidade do Rock
Foto: Adriana Vieira
Ministry entorpeceu o público com show pesado e intenso |
Você pode até não curtir o grupo liderado pelo sinistro Al Jorgensen, mas precisa concordar que o Ministry foi o primeira banda neste Rock in Rio a socar os tÃmpanos da molecada ao apresentar um número vigoroso e altamente perturbador. Aos 56 anos de idade, Jorgensen é ainda uma figura bizarra - o cara foi pego urinando em público, numa área reservada para as bandas do festival e ainda beijou uma repórter antes da apresentação. Com seus dreads desbotados e uma coleção de piercings no rosto, o frontman adentrou o palco com uma bata colorida e uma bengala de caveira ao som da maçaroca sonora "Hail To His Majesty" - do último disco, From Beer To Eternity. Deste trabalho, ainda vieram mais duas em seqüência: o tiro rápido "Punch In The Face" e a pesadona "Permawar". O grupo também fez a galera da grade bater cabeça nas pancadas "Lies Lies Lies" e "Just One Fix" - esta última, do clássico Psalm 69 (lançado em 1992).
Foto: Adriana Vieira
Al Jorgensen continua sendo a mesma figura bizarra dos anos noventa |
No fim, eles receberam Burton C. Bell, do Fear Factory, dando fim a violenta apresentação com as clássicas "Thieves" e "So what?" - ambas do petardo The Mind Is a Terrible Thing to Taste (1989). Resumindo: foi um massacre impiedoso aos ouvidos mais sensÃveis!
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