Leia a entrevista exclusiva com a banda Skillet
Foto: Divulgação
"Queremos influenciar todas as pessoas, inclusive ateus"
Por Bruno Eduardo
Com 19 anos de carreira, o Skillet já gravou oito discos de estúdio e ganhou alguns prêmios. No entanto, foi só após o lançamento de Comatose que eles se consolidaram como um dos principais nomes do rock alternativo norte-americano. O grupo, que já concorreu duas vezes ao Grammy Awards, está de volta ao Brasil para dar sequência a turnê que divulga o conceitual, Rise (lançado em 2013). Esta é a segunda vez do quarteto no paÃs, que desta vez, retorna para cinco shows. O Skillet aterrissa primeiro em Belo Horizonte (17/10 - Music Hall), e segue para o Rio de Janeiro (18/10 - Circo Voador), Porto Alegre (21/10 – Opinião), Curitiba (23/10 - Vanilla Music Hall) e São Paulo (24/10 - Carioca Club).
Em entrevista exclusiva ao Rock On Board, John Cooper (vocal/baixo) falou sobre a nova fase do grupo - que acaba de alcançar disco de platina nos Estados Unidos - e diz que está está prestes a lançar um novo trabalho em 2016.
Não tem tanto tempo que vocês vieram no Brasil. Como é voltar ao paÃs cercados de tanta expectativa?
É incrÃvel. Nós viemos ao Brasil em 2013. Na verdade, nós amamos a forma apaixonada que os brasileiros cantavam as nossas músicas. Foi algo diferente de outros paÃses que tocamos. Além disso, os brasileiros são muito bonitos. É legal fazer um show em locais cheios de pessoas lindas (risos).
Vocês vieram de um selo cristão. Aqui no Brasil, ainda há um grande vácuo no mercado quando se fala de rock cristão e rock mainstream. Vocês também conviveram com essa separação de módulos?
Com certeza. É curioso que isso aconteça não só na América ou Europa, mas sim, no mundo inteiro. No nosso caso, sofremos um pouco pois as rádios mainstream não sabiam o que fazer com a gente. Da mesma forma foram as turnês, que antes só podiam ser com bandas cristãs. Nós nunca entendemos bem essa separação.
Mas isso chegou a incomodar você em algum momento?
Não. Eu nunca fiquei incomodado com isso. É apenas uma semântica. Da mesma forma que nós nunca tivemos vergonha de nossa fé ou de nossas raÃzes cristãs. De todo modo, nossa música vai muito além de palavras religiosas, entende? Qualquer um, cristão ou ateu, pode se relacionar com as canções do Skillet. Nós cantamos sobre a condição humana, e tentamos mostrar um novo lado. Queremos influenciar todas as pessoas, e não apenas um grupo isolado.
Mesmo porque, vocês possuem muitos fãs que não são cristãos, ou seguem alguma religião...
Sim, e eu acho isso ótimo. Nossas canções estão abertas à interpretação. E é legal que um refrão possa significar algo completamente diferente para a outra pessoa, que está ali assistindo ao show. Queremos mesmo é dar esperança para as pessoas. Fico feliz com o fato de que nossos fãs se sintam confortáveis vindo para os shows, sendo eles próprios.
Rise é um disco que mostra muito bem essa intenção da banda em falar sobre encontrar uma forma de enxergar o mundo diferente, não é mesmo?
Exato. O disco gira em torno de uma pessoa adolescente que ao chegar a idade adulta, se confronta com o quão horrÃvel e trágico o mundo pode ser, e ela tem que conviver com esses sentimentos, mas ao mesmo tempo, lidar com suas próprias lutas internas. Hoje, o jovem vive sendo intimidado pelo mundo e ele precisa seguir sua busca por sua fé em um mundo melhor.
Você acredita que os outros discos, além de Rise, possam ser vistos como trabalhos conceituais?
Eu acho que depende muito de quem ouve. Eu não proponho esse tipo de som. Na verdade, eu acredito que nunca planejamos algo do tipo. Aconteceu com Rise. Quando você escreve por muito tempo, em turnês, você tende a escrever sobre certas coisas que se assemelham pela fase ou até mesmo pelos locais que você visita. Aà quando você escolhe as músicas para um álbum, você acaba pegando as que mais possuem algo em comum. Mas não acho que nossos discos soem como um conceito único. São apenas pequenas histórias que compõem uma outra maior, que é o álbum.
Li em alguns lugares que vocês já tem um novo disco saindo. É verdade?
Sim, é verdade! Estamos em processo de composição. Eu acho que já temos mais de dez músicas prontas, e devemos finalizar isso o quanto antes. Acredito que até o inÃcio do próximo ano ele estará finalizado.
E o que os fãs brasileiros podem esperar dessa nova turnê?
Energia. Shows muito enérgicos, com músicas antigas, e, quem sabe, algumas surpresinhas!
BELO HORIZONTE
Data: 17 de outubro de 2015
Local: Music Hall
Endereço: Av. Contorno, 3239 - Santa Efigênia
Abertura da casa: 20h00
Classificação etária: 16 anos
Pista meia/promocional: R$ 130,00
Pista meia: R$120,00
Pista inteira: R$ 240,00
Camarote promocional: R$160,00
Camarote meia: R$150,00
Camarote inteira: R$300,00
Venda online AQUI
RIO DE JANEIRO
Data: 18 de outubro de 2015
Local: Circo Voador
Endereço: Rua dos Arcos, s/n – Lapa
Abertura da casa: 18h00
Classificação etária: 16 anos
Pista meia/promocional: R$ 140,00
Pista inteira: R$ 280,00
Ponto de venda: bilheteria do Circo Voador
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PORTO ALEGRE
Data: 21 de outubro de 2015
Local: Bar Opinião
Endereço: Rua José do PatrocÃnio, 834
Abertura da casa: 19h30
Classificação etária: 14 anos
Hot Pass: R$ 40,00
Pista Promocional: R$140,00
Pitsa Meia: R$ 120,00
Pista inteira: R$ 240,00
Pista (Ingresso Dobrado): R$180,00
Venda online AQUI
CURITIBA
Data: 23 de outubro de 2015
Local: Vanilla Music Hall
Endereço: Rua Mateus Leme, 3690 – Boa Vista
Abertura da casa: 20h00
Classificação etária: 16 anos
Pista metal do bem: R$130,00
Pista meia: R$130,00
Pista inteira: R$260,00
Camarote metal do bem: R$170,00
Camarote meia: R$170,00
Camarote inteira: R$340,00
Ponto de venda: Dr. Rock (Shopping Jardim das Américas)
Venda online AQUI
SÃO PAULO
Datas: 24 de outubro de 2015
Local: Carioca Club
Endereço: Rua Cardeal Arcoverde 2899 – Pinheiros (próximo ao metrô Faria Lima)
Abertura da casa: 18h00
Classificação etária: 16 anos
Pista meia/promocional: R$ 130,00
Pista inteira: R$ 260,00
Ponto de venda: bilheteria do Carioca Club
Venda online AQUI
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