Rock in Rio 2017: The Kills oferece garage rock denso e de guitarras sujas para público pouco interessado
Alison Mosshart de cabelos esvoaçantes e performance selvagem (Foto: Adriana Vieira) |
Criando atmosferas diversas o duo Alison Mosshart e Jamie Hince prendem a atenção de todos os presentes no palco Sunset. A ultima vez em terras tupiniquins foi há 6 anos, quando fizeram um show enérgico pela cidade maravilhosa. Hoje, após 5 anos de hiato e um cd novo que passa tudo isso, "Ash & Ice" de 2016, a banda mudou não mudou sua postura no palco como melhorou ainda mais. Com ressalvas, lógico.
A dupla abriu o show com a neutra "Heart of a dog" do ultimo trabalho já dando ideia do que o show iria proporcionar; um clima "garage rock denso", assim digamos. "Ura Fever", que abre o álbum de 2008 "Midnight Boom" veio na sequencia dando mais força a apresentação, óbvio, se formos falar de Alison que canta, interpreta e performa conforme cada batida e riff de guitarra o foco seria somente esse; que mulher! Em "Black Ballon", que possui um riff de guitarra lindo de início, a performance da moça foi ímpar. E ainda mesmo quando pega a guitarra para fazer a base suja de algumas músicas para seu parceiro, como em "Doing It to Death"- mais uma faixa do novo CD - e "Kissy Kissy" - do então álbum de estréia da banda "Keep on Your Mean Side" de 2006, a loira não deixa o clima esfriar.
Jamie Hince entorpeceu os amplificadores com seus riffs (Foto: Adriana Vieira) |
O papel foi cumprido e o show foi entregue, a platéia que atenta esteve, calma ficou. Esses anos de hiato trouxeram um novo The Kills que a platéia talvez não tenha entendido. Foi bom, sim. Mas deixou algo no ar que ficou sem explicação. Mesmo.
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