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Rock in Rio: Com presença de Bootsy Collins, Mano Brown faz show dedicado ao funk anos 70

Mano Brown botou a o público para dançar ao som do funk setentista [Foto: Adriana Vieira]
Por  Bruno Eduardo 

O público que foi ao Rock in Rio neste primeiro dia de festival, teve a oportunidade de ver uma versão mais classuda do rapper Mano Brown. Famoso por cantar a realidade do negro de periferia com os Racionais, Brown subiu no Palco Sunset disposto a trazer de volta o som que embalou o mundo nos anos setenta, principalmente nas pistas de dança no mundo inteiro.

Formada por um time de primeira linha, a banda Boogie Naipe deixou Brown à vontade para desfilar canções de ótimos arranjos, como "Gangsta Boogie" e "Louis Lane", ambas permeadas por baixo funkeado, sopros e musicalidade de herança setentista. Já a soul music veio representada na à la Tim Maia, "Flor do Gueto", e "Nova Jerusalém", que contou com a ilustre presença de Carlos Dafé. 

Para uma proposta tão pretensiosa, era evidente a necessidade de um cantor de melodias mais arrojadas - já que a voz grave de Brown o deixa mais na posição de intérprete da obra do que de um cantor típico de black music. Esse papel foi muito bem preenchido por Lino Krizz, que brilhou em canções como "Baile Black" (com participação de Hyldon), mostrando potência e muita habilidade nas notas mais altas.

No momento mais esperado do show, Bootsy Collins, lenda do Parliament-Funkadelic, entrou para cantar as clássicas "Mothership Connection" e "We Want The Funk", além de outra presente em sua carreira solo ("I'd Rather Be With You"). A presença de Collins, mesmo sem tocar baixo, foi para pincelar ainda mais o ótimo show de Mano Brown neste Rock in Rio.

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